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Você sabia que alguns problemas dentais e da boca podem influenciar negativamente no seu desempenho físico? A explicação para isso vem da falta de concentração que a dor de uma infecção pode trazer, além da dificuldade para respirar decorrente da má oclusão dentária e do próprio enfraquecimento do sistema imunológico causado pelos microrganismos causadores da infecção. Isso mostra que a preparação de um atleta vai muito além do seu treino. São necessárias consultas frequentes com médicos especialistas, incluindo manter as idas ao dentista em dia, além de descanso físico, preparo emocional, conhecimento dos próprios objetivos e também das próprias limitações. No esporte, é o detalhe que engrandece e faz um atleta chegar onde precisa. E boca e dentes muitas vezes são muito mais que meros detalhes, fazendo a diferença na performance.
O EU Atleta conversou com os cirurgiões dentistas Elaine Zardi e Roberto Aleixo e com o personal trainer Felipe Souza para entender melhor de que maneira os problemas bucais podem surgir e como preveni-los.
Problemas bucais e imunidade
A princípio, vale destacar que os cuidados com a saúde bucal praticados por quem faz esportes devem ser os mesmos dos de qualquer outra pessoa. Uma alimentação saudável e equilibrada e higiene bucal básica após as refeições são atividades essenciais. Mas falando especificamente de atletas amadores e profissionais, os especialistas ressaltam que essas patologias interferem diretamente na performance esportiva. Pesquisas da Universidade Federal de Santa Maria revelam que o aproveitamento do atleta pode diminuir em até 22% em razão de distúrbios na saúde bucal.
De acordo com Elaine Zardi, entre os principais contratempos que um atleta pode enfrentar em questão de saúde bucal estão os relacionados com infecções do trato aéreo superior, que afetam o nariz, a garganta e as vias áreas e acabam refletindo para a boca, como sinusites e amigdalites, faringites e laringites virais e bacterianas. Seus principais sintomas são:
- Coriza;
- Dor de garganta;
- Tosse;
- Febre;
- Dificuldade de respirar.
E há as questões de saúde que afetam diretamente a cavidade bucal, como:
- Doenças da gengiva – Periodontite e gengivite, que levam a gengivas inchadas, vermelhas e sensíveis, que podem se tornar focos de bactérias que entram no sistema circulatório e causam até mesmo problemas cardíacos como endocardite, aterosclerose, arritmia, AVC e infarto;
- Doenças dos dentes – Problemas endodônticos, como cáries, contusões, abrasão dentária, fraturas e atritos.
– Essas complicações levam a problemas no sistema imunológico, podendo prejudicar a resistência física – acrescenta a dentista, referindo-se às infecções por bactérias e outros microrganismos causadores dessas doenças.
Como a dor prejudica a performance?
O personal trainer Felipe Souza destaca a relação entre a falta de concentração causada pela dor e o desempenho do atleta.
– A falta de concentração prejudica principalmente o equilíbrio, o foco, a noção espacial e a coordenação motora. Para uma pessoa executar qualquer tipo de atividade, seja esportiva ou física, é preciso concentração. Isso porque o déficit irá fazer com que ela execute movimentos mais grossos, menos refinados, sem uma coordenação adequada. Perdendo o foco, você também perde boa parte da performance daquilo que vai realizar – acrescenta.
De acordo com estudo publicado na revista do 25º Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo, ocorrido em 2007, os esportes de alto grau de risco físico (mountain bike, moto-cross, hockey inline, patins inline, skate, etc), artes marciais (judô, jiu-jitsu, hapkido, karatê), lutas (greco-romana, sumô) e esportes de quadra (vôlei, basquete, handebol, futebol de salão, etc) são os que mais expõem os atletas a fraturas dentais. Nestas modalidades, o risco de sofrer contusões orofaciais durante a carreira variam de 33% a 56%, pois são esportes de contato.
Protetores bucais, em quais casos se deve utilizar?
Qualquer esporte que ofereça risco de trauma dentário necessitará do uso de um protetor bucal. Segundo a Associação Americana de Odontologia (ADA), um terço de todos os traumatismos bucais estão relacionados com práticas desportivas, e o uso de protetores poderia evitar cerca de 200.000 ferimentos bucais a cada ano. O personal Felipe ressalta que atletas de esportes de contato também seriam beneficiados pelo uso de protetores.
– Esportes coletivos, como futebol, handebol, entre outros com uma probabilidade de contato maior, necessitam do uso do protetor – explica, referindo-se a modalidades nas quais o uso dessa proteção não é comum.
Outro estudo realizado entre atletas do ensino médio revelou que 9% de todos os atletas acompanhados sofreram algum tipo de lesão bucal e outros 3% relataram perda da consciência. Dentro desse grupo, 75% dos traumatismos ocorreram quando o protetor bucal não estava sendo utilizado e 40% deles, durante jogos de beisebol e basquete.
Dentes desalinhados ou mal posicionados
Mesmo que um atleta faça o básico para ter uma boca saudável, como escovar os dentes diariamente e passar o fio dental, se seus dentes forem mal posicionados e não for feito o uso de um aparelho ortodôntico, ele também poderá encontrar problemas.
– A falta do aparelho ortodôntico pode causar dificuldade de respiração, dor na articulação temporomandibular e orofacial, gerando desconforto e, consequentemente, baixa no rendimento – salienta Roberto.
Tratamento e prevenção
Antes de mais nada, vale a realização de exames com o seu profissional dentista para diagnóstico e tratamento. Algumas das patologias podem ser evitadas ou tratadas com uma boa higiene bucal, que inclui escovação dos dentes no mínimo três vezes por dia e o uso diário e criterioso de fio dental, além de visitas regulares ao dentista. Entretanto, caso o quadro já esteja estabelecido, talvez possa exigir intervenções que vão desde uma simples obturação até complexas cirurgias bucomaxilares, passando pelo tratamento de canal e o uso de antibióticos.
– A falta de cuidados de higiene oral pode levar a problemas que danificam as gengivas e podem destruir o osso maxilar. Se não tratados precocemente, esses problemas podem resultar em infecções mais sérias, como abscessos – explica a dentista Elaine, referindo-se à lesão que surge em consequência de uma cárie ou lesão de gengiva não tratada ou restaurações odontológicas antigas, e cujos principais sintomas incluem dor, mau hálito e febre.
Os cuidados preventivos devem ser avaliados com o dentista de acordo com o histórico de saúde, os exames e a modalidade praticada com cada atleta.
– Nos dias de hoje, a odontologia integra a medicina esportiva. Para obter uma performance adequada, todo atleta deve cuidar da saúde física, mental e também da oral – conclui Elaine.
Fontes:
ge.globo.com
Elaine Zardi Morando é formada em odontopediatria pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (USP).
Roberto Pinto Aleixo Junior é Cirurgião Buco-Maxilo-Facial formado pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).
Felipe Souza é personal trainer formado pela Universidade Ítalo Brasileiro (CREF: 165651-G/SP).
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